quinta-feira, 3 de março de 2011

DIA DE SOL


DIA DE SOL

Nos dias de sol, salto da cama às oito horas para uma caminhada.

Como uma banana (do verbo comer, alimentar-se: eu como uma banana... não me entendam de outra forma, por favor!), ingiro meus medicamentos de uso diário: dois comprimidos para pressão alta, dois para diabetes, uma unidade para colesterol e outras tantas para triglicerídeo e ácido úrico.

Sete quilômetros de brancas areias. Mar límpido e calmo. Uma dezena de gaivotas aguarda o instante oportuno para desferir certeiro mergulho na busca do seu alimento matinal. Elas não se preocupam em tomar medicamentos e nem com a presença dos viandantes. Estão acostumadas com os caminhantes da orla da Meia Praia e, por instinto, sabem que nenhum deles tem a intenção de roubar-lhes o peixe de cada dia e até levantam a cabeça para cumprimentá-los.

Essas caminhadas nos dias de sol me dão mais ânimo para a vida e amenizam o efeito da obesidade. O meu corpo torna-se mais leve e solto. Todo o período em que me proponho a essa atividade fico mais elástico e por conseqüência consigo, sem muito esforço, amarrar os cordões do tênis com facilidade.

Ah!... Se todos os meus dias fossem "dia de sol"...

Um comentário:

  1. Ivo,gostei da crônica! Também preciso de uns dias de sol para essa minha preguiça de exercitar-se! Jamais esquecerei da sua ida lá em Trombudo para prestigiar o lançamento do meu livro...Obrigada!

    Abraços

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