DIA DE SOL
Nos dias de sol, salto da cama às oito horas para uma caminhada.
Como uma banana (do verbo comer, alimentar-se: eu como uma banana... não me entendam de outra forma, por favor!), ingiro meus medicamentos de uso diário: dois comprimidos para pressão alta, dois para diabetes, uma unidade para colesterol e outras tantas para triglicerídeo e ácido úrico.
Sete quilômetros de brancas areias. Mar límpido e calmo. Uma dezena de gaivotas aguarda o instante oportuno para desferir certeiro mergulho na busca do seu alimento matinal. Elas não se preocupam em tomar medicamentos e nem com a presença dos viandantes. Estão acostumadas com os caminhantes da orla da Meia Praia e, por instinto, sabem que nenhum deles tem a intenção de roubar-lhes o peixe de cada dia e até levantam a cabeça para cumprimentá-los.
Essas caminhadas nos dias de sol me dão mais ânimo para a vida e amenizam o efeito da obesidade. O meu corpo torna-se mais leve e solto. Todo o período em que me proponho a essa atividade fico mais elástico e por conseqüência consigo, sem muito esforço, amarrar os cordões do tênis com facilidade.
Ah!... Se todos os meus dias fossem "dia de sol"...
Ivo,gostei da crônica! Também preciso de uns dias de sol para essa minha preguiça de exercitar-se! Jamais esquecerei da sua ida lá em Trombudo para prestigiar o lançamento do meu livro...Obrigada!
ResponderExcluirAbraços