(IGdeOL, Dia dos Finados, 2010)
Na madrugada, na sua quietude,
Contemplo no passado o mistério da vida...
Vislumbro silenciosa a grande saída
Que a voz do calar apresenta-me amiúde.
Não mais importa o que fiz ou o que faço
Liberto-me da prisão que o trabalho me doou
Foram fazes de lutas que hoje rechaço
Para viver os dias de quem na verdade eu sou.
Quando jovem foi o labor meu triunfo e lazer
Já maduro compreendo meu êxito e sucesso
E abandono o antigo, renovando meu ser:
Adormeço guardando segredos sem ter,
Acordo com a luz inundando o Universo
E acolho a velhice com todo o prazer.
Caro Ivo,o mistério da vida, por vezes, é silenciosa e saudosa "...guardando segredos sem ter..."; são palvras reveladoras e fortes. Belo poema. Abraços, Tânia
ResponderExcluirObrigado!Abraços retribuídos com carinho e amizade.
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