Na Primavera alvissareira do infinito
Renovam-se os versos que escrevi contente
E um jardim florido de vivas letras
Materializa a imagem que me vem à mente.
Sou velho escriba lançado ao lago ardente
De um inferno infesto de enxofre e foto
Para morrer junto aos rústicos textos
E renascer nas letras de um poema novo.
Assim, debruço-me, dedicado e atento,
A registrar na lousa sagrada dos meus dias
Os sinais expressivos deste bom alento.
E a visão apocalíptica de um novo tempo
Transmuta as minhas dores em alegrias
E a sede da beleza em fonte de alimento.
(IGdeOl)
Ivo, amigo querido!
ResponderExcluirQue belo presentes são teus versos...poeta por natureza, é tão rara a beleza que encontro por aqui!!!
Abraços